segunda-feira, 8 de outubro de 2012

França Campos


NOS 124 ANOS DO BENNETT E NO DIA DO PROFESSOR
15 DE OUTUBRO, LEMBRAMOS DE UM PROFESSOR - FRANÇA CAMPOS – LECIONOU FISICA, CIÊNCIAS, MATEMÁTICA, E NA ESCOLA DE MÚSICA SACRA - ARTE POÉTICA.
LECIONOU POR 30 ANOS NO BENNETT DE 1933 ATÉ 1962.





Transcrevo parte de discurso do Prof. França Campos,  pronunciado na Assembléia Legislativa do Estado, em 10/10/68, quando recebeu o Título de Cidadão do Estado da Guanabara.

ORAÇÃO
                                                         Prof. França Campos

         Faze-me ó Senhor, que me torne em professor de qualidade, para propiciar educação e ensino de qualidade;
         Que, ao buscar a cultura, a técnica e a arte de ensinar, busque primacialmente conhecer meus alunos, que me merecem respeito, compreensão e estima;
         Livra-me de apresentar-me mercenário a traficar com fatos e conhecimentos e faze de mim exemplo, estímulo e inspiração para meus alunos;
         Que não os conduza a agir por coerção, mas dirija-os com desvelo, sabedoria e amor, desejando-os vitoriosos na carreira da vida;
         Inspira-me no sentido de que venha a marcar o magistério com grandeza, se possível, e dignidade, a todo preço, encarando, no porfiar por esses fins, muito mais os recursos do que as dificuldades;
         Mostra-me como triunfar do pessimismo, como conduzir os impulsos e como viver abundantemente para o bem-servir;
         Preserva-me, ó Deus, de confundir o realmente mau com o apenas imaturo, e permite-me ver com olhos proféticos as infindas possibilidades da esperança, do entusiasmo e do trabalho;
         Seja jovial e humilde, pronto, dia a dia, a crescer emocionalmente e a aprender durante o ensino;
         Tenha em mente que os melhores e mais modernos recursos materiais da escola não são comparáveis ao professor que ama o ensino e seus alunos;
         Ensina-me a zelar, com mãos prudentes, dos corações da infância e da juventude, os quais transmudas em alqueives para as sementes do bem;
         Concede-me a graça de ser amigo e companheiro de meus alunos, de modo que, ao ventanejarem, porventura, contra êles, dificuldades e derrotas, esteja a seu lado para dar-lhes ânimo, ajuda-los no combate e conduzi-los à vitória;
         Esteja igualmente a seu lado, quando o ardor, a alegria, os empreendimentos e os triunfos caminharem mãos dadas com êles;
         Faze-me crer, Senhor, não sòmente no ensino dos livros, mas também, e principalmente, na ensinança que se apresenta luminosa, como carta viva, em corpo e alma, através da própria existência;
         Que nessa crença, vigie constantemente as mãos, porque façam sòmente o meritório; o coração, porque seja fonte só do bem; a mente, porque apenas considere pensamentos que elevem e enobreçam; e os lábios, porque pronunciem ùnicamente palavras que instruam e edifiquem.
         Ensina-me a buscar, não o insignificante e efêmero, mas o válido e duradouro; não a beleza ilusória do que se contrói sôbre a areia, mas a formosura permanente do que é edificado sôbre a rocha;
         Que as dádivas que me puseste na alma e na inteligência, deposite-as, com ardor e unção, nas oportunidades dos dias e dos anos, no santuário a que chamamos escola: seara imensa de tôdas as esperanças e instrumento insubstituível da grandeza dos povos;
         Que me sinta, diante da escola, como que frente a um altar, persuadido de que alto e nobre é dirigir a inteligência, mas grandioso e sagrado é trabalhar o coração;
         Concede-me a graça de ser como a água, “que espalha a vida que em si mesma encerra, semeia bênçãos para o grão de trigo, abre caminhos líquidos na terra, e enlaça povos através dos mares”;
         Que imite com ardor “a água divina, que fecunda, consola, dessedenta, purifica e, desde pequenina, feita gôta de orvalho, viça as plantas, mata a sêde das flôres entreabertas, enche os ramos de frutos, e prepara o festivo esplendor da primavera”.
     

sexta-feira, 21 de setembro de 2012




DYLMA BALBI – EX-ALUNA DO COLÉGIO BENNETT


Fui criada em Três Corações, Sul de Minas.
            Em 1935, quando terminei o curso primário, meus pais começaram a procurar um colégio para mim, aqui no Rio. Um amigo de meu pai indicou o Colégio Bennett, onde fui interna, em 1936. Desde então, estou ligada ao Bennett, que foi uma benção em minha vida.
            Ele me preparou para as funções principais da minha vida: ser mãe de família, ser uma professora qualificada e a ser solidária com os que me cercam. O que se pode desejar mais em termos de educação.           
Um dos grandes eventos do ano escolar do Bennett, quando eu lá ingressei, era a FESTA DA CAMPANHA BENNETT PRÓ-LÁZAROS. Naquela época, a hanseníase era um dos grandes males da saúde no Brasil. A Festa era organizada, anualmente,em outubro, mês do aniversário do Colégio, pelas alunas da 4ª série ginasial e o dinheiro levantado era entregue a Dona Eunice Weaverentão diretora do Departamento...
Cada ano, A FESTA DA CAMPANHA, como era chamada por nós, tinha um tema. Lembro-me bem de duas festas. Uma o tema era o Havaí. Foi ao ar livre – as alunas da 4ª série fantasiadas de havaianas servindo os convidados em mesinhas distribuídas pelo nosso lindo campus, ao som de músicas havaianas. Foi um barato!
A outra Festa foi a da minha turma do Ginásio 1940. Queriamos fazer algo diferente!
Nas reuniões de nossa classe-lar, depois de muito bla-bla-bladecidimos por uma peça teatral.
Um rapaz, cujo o nome não me lembro, amigo de colegas nossas, escreveu uma peça intitulada “No Boys”, pois naqueles tempos a presença masculina em um colégio feminino    era vista com muita cautela. Foi um sucesso! Até hoje, quando nos reunimos anualmente, nós, agora octogenárias da turma de 1940,falamos com orgulho e saudades da nossa inesquecível Festa da Campanha Bennett pró-Lázaros!!!
Comecei meus estudos de Arte Culinária e Nutrição, em 1937, com 13 anos, no
curso ginasial do Colégio Bennett.
            Em 1943, me formei em Economia Doméstica no Instituto Técnico de Educação, curso de formação de professoras de nível médio, fundado por  Miss Eva L. Hyde, então diretora do Colégio, em substituição ao antigo Curso de Madureza (equivalente ao Curso Normal), extinto por ocasião da criação do Curso Ginasial.
            Lecionei dois anos Arte Culinária, no Colégio, e depois fui completar meus estudos em universidades norte americanas, inicialmente New Jersey College forWomen, hoje Douglass CollegeRutgersUniversity e posteriomente na Universidade de Cornell em Ithaca, estado de Nova York.
            Em fins de 1949, voltei ao Brasil, assumi a direção do Departamento de Economia Doméstica do Colégio Bennett, onde lecionei até me aposentar.

            Acho que na educação atual, a parte doméstica da vida é subestimada.
A participação do homem e da mulher no lar mudou muito e a escola não deu conta disto. Até parece que os jovens atuais só vão ter uma vida profissional, não vão constituir família, não vão ter de resolver os problemas domésticos que surgem diariamente, não vão ter filhos que orientar, enfim, não vão ter de saber curtir a vida, com sabedoria.         
Escrito em:
Dylma M. Balbi  -  13 – 09 - 2012

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

ROTEIRO DA MOSTRA HISTÓRICA DOS PRÉDIOS DO COLÉGIO BENNETT

1. 1920 - Edifício Barão de São Clemente
2. 1926 - Edifício Eliza Perkinson
3. 1941 - Edifício Erasmo Braga
4. 1942 - Edifício Clara Perry
5. 1952 - Edifício Eva Louise Hyde
6. 1971 - Edifício Layona Glenn
7. 1978 - Edifício John Wesley
8. 1980 - Edifício Heloisa Marinho

1.   EDIFÍCIO BARÃO DE SÃO CLEMENTE


Antigo Palacete, propriedade do Dr. Miguel Couto, de quem a Junta Missionária de Senhoras dos Estados Unidos comprou pela quantia de 400 contos de réis, em outubro de 1920.

Miguel Couto (1865 – 1934) Médico de renome, professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, era genro do Barão de São Clemente e morador do Palacete.

Posteriormente este Prédio serviu como dormitório  e refeitório para as alunas que vieram do Colégio Americano de Petrópolis.
Constava de : Salão Nobre – Salas de visitas e recepções. Móveis trazidos de Petrópolis e quadro pintado a óleo de Miss Belle H. Bennett, presidente do Concílio Missionário de Senhoras à época da aquisição da propriedade onde hoje se situa o Bennett. O nome do Colégio é uma homenagem a ela.


2.   EDIFÍCIO ELIZA PERKINSON –  EP - 1926


Elisa Perkinson – EP - De 1901 a 1925 dirigiu o Colégio Americano de Petrópolis. Foi a primeira Diretora do Colégio Bennett de 1921 a 1925.
O primeiro Edifício construído pelo grupo de missionárias que veio de Petrópolis. Foi inaugurado em 1926 para uso do Curso Secundário: Salas de aula, Laboratório de Ciências Naturais, Biblioteca, Gabinete da Reitora, Secretaria, Sala de Professores.
Seu nome é uma homenagem a uma de suas primeiras Diretoras que, em Petrópolis e aqui no Rio de Janeiro, serviu à Instituição por 25 anos.
Construído inicialmente com dois andares, em 1960 iniciou-se uma campanha para a construção do terceiro andar (descaracterizando muito o seu estilo) ficou pronto em 1965.
Hoje já em 2012 funcionam no Edifício o Ensino Fundamental, Ensino Médio e secretarias destes segmentos.

3.   EDIFÍCIO ERASMO BRAGA – 1941



Erasmo de Carvalho Braga (1877 – 1932) Pastor presbiteriano e educador, um dos pioneiros do movimento ecumênico no Brasil e na América Latina.
O nome foi uma homenagem a Erasmo Braga, grande amigo e colaborador do Bennett nos seus primeiros e difíceis momentos.
Inaugurado em 1941 com 2 andares com Salas de aula, Biblioteca Central, Laboratórios de Química, Economia Doméstica, Sala de Costura, Auditório com palco e Capela. Era usado para os alunos dos Cursos de:  Formação de Professores de Educação Religiosa, Economia Doméstica e Educação Pré-Primária.
Parte dele desapareceu com o corte feito pela  construção do Edifício John Wesley por volta de 1970.

4.   Edifício Clara Perry – 1941


Clara Perry foi sucessora de Miss Belle H. Bennett* na presidência da Junta Missionária de Senhoras nos Estados Unidos. Empenhou-se grandemente no levantamento de fundos financeiros para a construção de um internato para alunas do recém-criado Instituto Técnico – Curso de Formação de Professores de Educação Religiosa, Pré-Primário e Economia Doméstica.
Inaugurado em 1942 com três andares. No térreo grande Sala de visitas que as internas poderem receber seus parentes, tutores e jovens da Igreja do Catete. Ali também aconteciam pequenos concertos de piano, flauta, violão e violinos de jovens das Igrejas e também que vinham visitar o Bennett de outras cidades, ou outros países. Ouviam também músicas no gramofone ou toca-discos usados na época.
Ao lado da Sala enfermaria com consultório médico, e ao lado, quarto para internas que estavam doentes.
Nos andares superiores, 2º e 3º andares quartos para professores, Reitora e quartos com duas beliches cada, para as alunas. Copa e mini cozinha, banheiros grandes e bem arejados. Nos dois andares, nas extremidades a direita da frente do edifício, com vista para o Corcovado boas salas de leitura e música etc.
Funcionando até 1965.
*Belle Harris Bennett (1852 – 1922) . Presidente da Junta Missionária de Senhoras dos Estados Unidos, de 1910 a 1922. Em 1913, após visita ao Brasil, organizou a campanha de que resultou a fundação de um colégio para moças no Rio de Janeiro.


5.   Edifício Eva Louise Hyde 1952


O nome é homenagem a Eva Louise Hyde, “alma e glória do Bennett”.
Eva Louise Hyde (1886 – 1982). Diretora Técnica do Colégio Bennett, de 1920 a 1925; Reitora de 1927 a 1931; 1933 a 1937; 1940 a 1945 e 1947 a 1952. No Colégio Bennett foi uma de suas primeiras diretoras até sua aposentadoria em 1952,serviu sempre no Bennett, onde sua obra está como testemunho vivo de sua capacidade administrativa. De todo patrimônio do Bennett apenas três edifícios não tiveram a  participação de Miss Eva Louise Hyde: São Clemente, Layona Glenn e John Wesley.
Como educadora destacou-se como membro de vários grupos educacionais e ecumênicos, sendo honrada com a Ordem Nacional do Mérito, pelo Governo Brasileiro em reconhecimento aos 40 anos de serviços prestados à educação no Brasil.

O Edifício ficou pronto em 24 de outubro de 1952 para o Curso Primário (atual Ensino Fundamental I). Os pais dos alunos contribuíram com a doação da carteira (de madeira, num único modelo) que seu filho usaria. As crianças ficaram bem vaidosas e alegres, pois estavam contribuindo com um presente que elas usariam neste Edifício novo.
O Primário funcionava até então, numa casa alugada à Rua Senador Vergueiro nº 56 (nos fundos do Bennett à esquerda de quem sai do portão da mesma rua).
No novo Edifício funcionava à Direção do Colégio, Salas de aula (acompanhadas de espaço igual ao da sala com canteiros, onde os alunos com os professores fariam hortas e plantariam árvores frutíferas, as Salas de aula do segundo andar estariam com o verde em suas janelas, quando estas crescessem), almoxarifado, mecanografia, cantina, Setor de Educação Física, Serviço Médico e  Biblioteca.
Funcionando até hoje com salas de aula dos alunos do  Ensino Fundamental, almoxarifado e Sala de Coordenação e de Professores.

6 – Edifício Layona Glenn – LG - 1971




Miss Layona Glenn (1866 – 1969), missionária pioneira que veio ao Brasil em 1894 a fim de ajudar na fundação e manutenção de escolas que antecederam à fundação do Bennett – Escola do Alto e Colégio Americano de Petrópolis. Serviu em muitas delas e por três vezes foi diretora do Colégio Americano Fluminense, um dos antecessores do Bennett (na Praça José de Alencar, 4)
Aposentou-se em 1934. Voltou ao Brasil e em 1949 e novamente em 1955.
Condecorada pelo governo b rasileiro através de sua embaixada em Washington D.C. com a Ordem do Cruzeiro do Sul em reconhecimento pelos 40 anos de serviços prestados à nossa Pátria.
No Edifício funcionava o Audiovisual, Biblioteca Central, Salas de Arte e carpintaria.
Hoje funcionam: Audiovisual, Ateliê de Pintura, Escultura, Sala de Arte para o Ensino Fundamental e Biblioteca.

7 – Edifício John Wesley – JW - 1971



John Wesley (1703 – 1791). Pregador e Teólogo Inglês, fundador do Metodismo no século XVIII, em plena Revolução Industrial na Inglaterra e que se espalhou por todo o mundo. Ele foi um pregador e  educador interessado e envolvido com os interesses do povo pobre, desamparado, oprimido e sofredor.
Desde 1739, um ano após o surgimento do metodismo organizado, Wesley se dedica às pregações e discursos ao ar livre a fim de poder alcançar as grandes multidões, que às vezes chegavam a mais de vinte mil pessoas. Essas multidões eram, principalmente, de “gente do povo”, pobres, trabalhadores e desempregados.
Wesley foi, assim, alguém que viveu os seus mais de 50 anos de pregação e ensino, junto com o povo, sentindo os seus dramas e necessidades, para os quais buscou de muitos modos e maneiras algum tipo de solução.
O Edifício foi inaugurado em 1978. Foi  construído para o funcionamento das Faculdades Integradas Bennett.
O Edifício com 12 andares com salas de aula, Secretarias e Coordenações de Cursos, mecanografia, livraria, Centro de Documentação e Departamento de Teologia.

8 - Edifício Heloisa Marinho – 1980


Anexo ao Edifício “Erasmo Braga”, construído em 1950 na gestão de Miss Eva Louise Hyde.
Em 1980, o então Diretor-Geral, Prof. Acir Goulart, numa homenagem a Heloisa Marinho, deu ao anexo o nome de Edifício Heloisa Marinho, HM.

Uma placa, à direita da porta principal, diz:

“À notável pioneira Heloisa Marinho, cinqüenta anos na vanguarda da Educação Pré-Escolar no Brasil, a homenagem carinhosa do Bennett no seu sexagenário.
                                       12 de outubro de 1980”

Heloisa Marinho (1903 – 1994) Ex-aluna do Bennett. Primeira turma de Madureza – 1923.
Ajudou Miss Eva Louise Hyde no planejamento e fundação do Instituto Técnico em 1941, curso de formação de professoras de Pré-Escolar, Professoras de Educação Doméstica, professoras de Educação Religiosa. Em 1942 ajudou na fundação do Departamento de Pré-Escolar, pioneiro no Brasil.
O edifício abriga turmas de Pré-Escolar desde os dois aos seis anos de idade; salas de observação, escritório de coordenação, cozinha, sala de atividades, etc. O Pré-Escolar fazia parte do “Edifício Erasmo Braga”, ficando isolado pelo corte feito com a construção do Edifício John Wesley -  JW.



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

HINO AO BENNETT


HINO AO BENNETT

Prof. Ismael de França Campos


Foi em 1941 que escrevi o Hino ao Bennett. Até então, cantava-se outro Hino, com letra de Basílio de Magalhães e música de Francisco Mignone. A música era bonita, mas a letra muito pobre.
Desejei, por isso, escrever outro hino, que falasse das tradições do Colégio, de sua história, suas realizações, seus ideais e seus fundadores. Se a música devia ser empolgante e marcial, a letra, por sua vez, devia ser elevada. Seria um hino audaz, ou audacioso, juvenil e triunfal, falando-nos altaneiramente (orgulhosamente) do Bennett, como lar, oficina de formação de caráter, luzeiro ou fanal, alumiando-nos o caminho do presente e do futuro. Traduzi esse sentimento ou essa esperança, nos quatro primeiros versos da primeira estrofe:

ALMA MATER, TEU HINO DE GLÓRIA
SEJA AUDAZ, JUVENIL, TRIUNFAL!
ALTANEIRO, NOS FALE DA HISTÓRIA
DESTA CASA, OFICINA E FANAL.

Quanto às tradições do Colégio (Festa da Campanha, banquetes de formatura, classe-lar, Círculo de Pais e Professores, chás as diplomandas etc.), seus fastos ou registros históricos, seus ideais de honestidade e perfeição, seu nome, e o nome que nos dá, de Bennettense, quanto a isso tudo, procurei por nos quatro seguintes versos o que me transfundia da alma,
                     
TU NOS DESTE UMA HERANÇA SAGRADA:                      
TRADIÇÕES, FASTOS, NOME, IDEAIS;                    
E OS LAURÉIS DE UMA ETERNA CRUZADA
DE CAMPANHAS DO BEM – IMORTAIS.

Na segunda estrofe do hino, procurei prestar homenagem aos missionários fundadores do Colégio (Mensageiros da Cruz), que tendo-o firmado sobre o solo (nos granitos da imensa nação), quiseram-no sempre elevado (exaltado) quanto às virtudes, ou melhor, elevado por suas virtudes, por suas diretrizes seguras e corretas. E por que esses missionários são exemplos do bem servir e constantemente nos ensinam a só fazer o bem, a dar e servir, proclamando sempre a justiça, procurei também, através dessa segunda estrofe, mostrar que não aprendemos no Bennett apenas as ciências, as letras e as artes, mas tudo aquilo que esses Mensageiros da Cruz nos ensinam com seu exemplo:

MENSAGEIROS DA CRUZ TE FIRMARAM
NOS GRANITOS DA IMENSA NAÇÃO;
NAS VIRTUDES, PORÉM TE EXALTARAM,
AUGURANDO AO PORVIR PERFEIÇÃO.
A BONDADE E A JUSTIÇA REPARTES,,
ENSINANDO-NOS DAR E SERVIR,
NAS CIÊNCIAS, NAS LETRAS, NAS ARTES,
ES A LUZ QUE NOS VEM CONDUZIR.

E porque as assembléias, assim as de caráter cívico como as religiosas, constituem característica distintiva do Colégio Bennett, além de serem uma inspiração para viverem bem, viveremos cristã e patrioticamente, com as lições que ali aprendemos, dos heróis da Escritura Sagrada, e dos grandes vultos do Brasil e de todo o mundo, escrevi também uma terceira e última estrofe, em que há referência a essas duas espécies de reuniões:

SE RECORDAS, NO ALTAR DO CIVISMO,
NOBRES FEITOS DA TERRA GENTIL,
COM FULGOR DE VERAZ PATRIOTISMO,
ARDE A CHAMA DE FÉ NO BRASIL;
SE CONSAGRAS À MENTE DIVINA
HOMENAGENS DE GRAÇA E LOUVOR,
NOSSAS ALMAS O ETERNO ILUMINA,
COM LAMPEJOS BENDITOS DE AMOR.

O Bennett, sempre estimado, vive  no coração de seus filhos. È um querido lar, onde alunos, professores e funcionários, em feliz convivência, consideram-se, com razão e orgulho, membros de uma só família. Nele todo o estudo, todo o trabalho, toda a realização visam, em última análise, o amado Brasil, para cuja grandeza fora erguido como majestoso lampadário. Daí o refrão:

SALVE! BENNETT QUERIDO,
NOSSO LAR DE BENÇÃOS MIL.
QUAL LUZEIRO FOSTE ERGUIDO
PARA A GLORIA DO BRASIL.

Nota: A música deste hino foi composta por Janette Bueno, que era, então aluna da 5ª série ginasial. Foi isso em fins de 1041.

                                       Teresópolis, setembro de 1970


                                          Ismael de França Campos
                              Prof.de Matemática do Colégio Bennett



quinta-feira, 26 de julho de 2012

Bennett Hoje...


Bennett ontem...


Um pouco de todo Bennett


. BENNETT - 1888 ao século XXI


Fundado em 1888 por missionárias norte-americanas, o Colégio Bennett, antes de ocupar definitivamente o terreno à Rua Marquês de Abrantes 55, em 1920, passou por alguns endereços no Catete e Laranjeiras, e tornou-se um lugar de vanguarda na educação do Rio de Janeiro.
Em 1920, além do currículo oficial, o Bennett oferecia aos alunos aulas de Educação Física com arcos e fitas, quadra de tênis, vôlei e bola americana. O trabalho voltado para as artes e música atraia a atenção dos intelectuais e artistas que traziam seus filhos para estudar no Bennett sabendo do ensino diferenciado e diversificado.
O Bennett sempre praticou e estimulou a Responsabilidade Social entre seus alunos, mostrando o valor do trabalho voluntário.
O Bennett formou alunos que hoje são juízes federais, promotores de justiça, deputados, governadores, artistas e jornalistas da Rede Globo, maestros, fundadores de colégios por todo Brasil (desde 1941 quando foi criado o primeiro curso para diretores de escola maternal), empreendedores sociais com reconhecimento internacional e até um líder mundial do novo milênio (século XXI).
Hoje, já neste novo século, o Bennett transforma-se para continuar pioneiro no ensino desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, consciente de sua plena cidadania.


                       Profª Vilna Baggio
          Aluna do Primário à Pós-Graduação no Bennett

MISSIONÁRIAS


 MISSIONÁRIAS
 (Moças americanas que se dedicavam a educação no Brasil)


            As missionárias se despojaram de todas as regalias familiares, para virem a um país distante e ainda em início de desenvolvimento. Elas trouxeram também, a visão de um sonho a realizar, encontrando um caminho que só é possível com espaços que privilegiem o sentir e o sonhar. Elas transformaram um Palacete familiar em um espaço para reflexão, ação, aprendizado e conhecimento, por que acreditavam que o pensar e sonhar coloca a mulher na dimensão do futuro.

Miss Layona Glenn1866 a 1969 - Nascida em Geórgia, USA. Veio ao Brasil pela primeira vez em companhia de Miss Martha Hite Watts em agosto de 1884. Juntas fundaram o Colégio Americano de Petrópolis, em 1895, na cidade de Petrópolis – RJ.  Educadora pioneira nas Escolas da Missão Americana de Senhoras Metodista. Por três vezes foi diretora do Colégio Americano Fluminense, Rio de Janeiro. Os conhecimentos médicos que adquiriu de seu pai, muito a ajudou por ocasião da febre amarela. Tratou de alunos e professores doentes e os salvou. Serviu no Instituto Central do Povo, no bairro da Gamboa RJ na clínica, escola e igreja. Ajudou na Fundação e organização do Instituto Ana Gonzaga, (orfanato) em Campo Grande, RJ. Aposentou-se em 1934. Voltou ao Brasil em 1949 e 1955 em visita, novamente em 1966 com seu irmão Mark. Em 1956, Foi condecorada pelo governo brasileiro, através da sua embaixada em Washington D.C., com a Ordem do Cruzeiro do Sul, em reconhecimento pelos 40 anos de serviços prestados à nossa Pátria. Em sua homenagem o edifício que hoje abriga o audiovisual recebeu o nome de Edifício Layona Glenn.



Miss Eliza Perkinson  - Nasceu no Estado de Missouri – USA.  Assumiu a direção do Colégio Americano de Petrópolis em 1901. Ela foi a primeira diretora administrativa, com função de trazer, para o Rio de Janeiro, o Colégio Americano de Petrópolis, no qual exercera a direção por 19 anos. O primeiro pavilhão construído, ainda sob a direção de Miss Eliza Perkinson, foi o Refeitório, que constava de sala de jantar, copa e cozinha.
Passou, então, a se preocupar com a construção do edifício que melhor atendesse à necessidade das alunas nos seus estudos. Em 1924, a missionária Eliza Perkinson, após 30 anos de incansável trabalho dedicado à educação brasileira, se aposenta, deixando este primeiro edifício erguido, com 2 andares, biblioteca, auditório e laboratório em fase de acabamento.
Em justa homenagem aquela que tanto se dedicou à sua construção, o edifício recebeu o nome de Eliza Perkinson (E.P.)
                                                                                                                        1
Miss Eva Louise Hyde – nasceu em 1885  e faleceu em 1981.
 Depois da jubilação de Miss Eliza Perkinson, assumiu o seu lugar Miss Eva Louise Hyde, que dirigiu o Colégio de 1925 a 1952.
Reitora era o título dado, na ocasião, à Diretora do Colégio Bennett.
Ela era missionária da Igreja Metodista, educadora por 40 anos no Brasil, co-fundadora e membro de vários grupos ecumênicos educacionais em nosso país, foi a única cidadã estrangeira a receber a condecoração da Ordem Nacional do Mérito, no grau de oficial, em 1º de dezembro de 1953.
Além da boa instrução, dava muita atenção às assembléias de cunho religioso, político e social e incentivava a colaboração das alunas nas obras sociais. Este espírito de solidariedade cristã tornou-se realidade na colaboração efetiva das alunas com as obras sociais, tais como o Instituto Central do Povo, Educandário Romão de Mattos Duarte e muitas outras.


Miss Clara Perry – Foi sucessora de Miss Belle H. Bennett na presidência da Junta Missionária de Senhoras nos Estados Unidos. Empenhou-se grandemente no levantamento de fundos financeiros para a construção de um prédio para ser o internato para alunas do recém-criado Curso Instituto Técnico – Curso de Formação de Professoras de Educação Religiosa, Pré-Primário e Economia Doméstica. O Prédio foi Inaugurado em 1942, abrigou alunas e professoras internas até 1965.
            .

MISS BELLE HARRIS BENNETT (1852 – 1922). Por longos anos presidente da Junta de Mulheres Metodistas dos Estados Unidos. Em 1913 com Miss M. L. Gibson visitam o Brasil a fim de estudarem a situação das escolas da Missão e participam da 28ª Sessão da Conferência Anual Brasileira, em agosto desse mesmo ano na cidade de Belo Horizonte, MG.
O Rio de Janeiro já colhia os resultados da monumental obra de Oswaldo Cruz na extinção da febre amarela. O Rio era ideal para a realização do sonho da Junta Missionária de Senhoras, Animada com a nova situação Miss Bennett com a participação do Reverendo Dr. H.. Clarence Tucker procura propriedade para a instalação de um novo colégio.
 Solicita o dinheiro a igreja na cidade de Nashiville, então centro da Missão.  
A quantia necessária para a compra não pode ser levantada. Ela regressa aos Estados Unidos e inicia campanha para a compra de uma propriedade no Rio de Janeiro.
Durante o Movimento Centenário da Igreja norte/americana as ofertas aumentaram e o dinheiro necessário para a escola do Rio – 300,000 dólares, ouro americano, torna-se uma realidade.  Em 1913, após a visita ao Brasil, organizou a campanha de que resultou a fundação de um colégio para moças no Rio de Janeiro.

                                                                                                                        2

Miss Ruth Dewey Anderson – Filha de John W. Anderson e Mamie G. Anderson. Nasceu em 29 de abril de 1808. Cursou na Faculdade de Texas State, onde lecionou alguns anos, logo após fez o curso de Educação Religiosa na Faculdade Scarrit College for Christian Workers, colando  grau de Máster of Arts. Chegando ao Brasil em 1930, lecionou por vários anos no Colégio Americano, onde veio ocupar o cargo de Reitora por longo tempo. Voltou aos EUA para um ano de férias e em 1946, especializou-se em Educação Religiosa, no Union Theological Seminary, NY. Antes disso substituiu a Reitora do Colégio Bennett, no Rio de Janeiro, durante mais de um ano. Voltando ao Brasil, Miss Ruth Anderson prestou eficiente auxílio à administração do Colégio Americano do qual era Reitora Miss Mary Sue Brown. Com a volta desta para sua Pátria, Miss Anderson voltou a administrar o Americano como reitora, cargo no qual a morte veio acolhê-la de surpresa em 1949. com isso abriu-se uma profunda lacuna na administração do grande educandário onde ela, como Reitora, vinha fazendo admirável trabalho. Além dos inúmeros afazeres no Colégio, ainda se devotava de todo o coração aos trabalhos da Igreja, ministrando, especialmente às senhoras, cursos bíblicos de muito valor para elas. Era também professora da classe de senhoras da Escola Dominical da Igreja Wesley, e diretora regional da Ordem das Diaconisas, cargo esse para o qual foi eleita pelo Concílio Regional do Sul.
            Ruth Dewey Anderson viveu para servir, e serviu com eficiência e ternura. Assinalados serviços prestou à Educação, à Igreja e ao Brasil.
            Períodos em que exerceu a Direção Geral do Colégio Americano: 1934 a 1935 – 1940 a 1945 – e em 1949.


Hugh Clarence Tucker – O missionário  Rev. Hugh Clarence Tucker (1857 / 1856), chegou ao Brasil em 1886. Iniciou sua carreira como pastor da comunidade norte americana no RJ, que se reunia na Capela Metodista na Praça José de Alencar. Capela existente até hoje, ao lado do atual templo da Igreja Metodista do Catete, muito descaracterizada pelas constantes obras. Nesta mesma ocasião começou a trabalhar como agente da Sociedade Bíblica Americana e teve oportunidade de percorrer grande parte do território brasileiro, o que lhe permitiu conhecer de perto a realidade política, social e econômica do país.
            Ele residia na Rua Paissandu, bom conhecedor da cidade, indicou para a Junta Missionária de Senhoras, a residência de Dr. Miguel Couto e em 1919 as missionárias adquiriram o Palacete São Clemente.
             O Rev. Tucker trabalhou muito pelo bem estar social de nossa população. Ele iniciou o trabalho no Instituto Central do Povo, na Gamboa.. tendo participado das campanhas sanitaristas do Dr. Oswaldo Cruz, de quem tornou-se amigo.
            Em 1941, deram seu nome ao Auditório, que acabara de ser construído no Prédio Erasmo Braga.

Miss Sarah Dawsey -  
Assumiu a direção do Colégio Bennett de 1955/1959 e de 1961 a 1965. Filha de missionários norte/americanos metodistas que trabalharam no Brasil durante 40
                                                                                                                                 3
anos, Miss Sarah nasceu em Piracicaba, Estado de São Paulo e fez até os 14 anos, os seus estudos no Brasil, indo em 1929 para os Estados Unidos de onde só regressou em 1934.  Lecionou no Colégio Izabella Hendrix, em Belo Horizonte.
Nos EEUU se especializou em Educação Primária e Pré-Primária no Peabody College, Nasville – Tennessee. Fez vários cursos de especialização em Pré-Primário e ensinou em Washington D.C. , de setembro de 1940 até junho de 1041. Retornando ao Brasil.
Organizou e dirigiu a Escola Maternal, que seria escola-laboratório do Instituto Técnico do Bennett, recém inaugurada. Com várias especializações para formação de professoras para Escola Pré-Primária atuou e marcou época, na educação pré-primária brasileira.  


Heloisa Marinho – (brasileira) Edifício Heloísa Marinho (Prédio anexo ao Erasmo Braga), construído em 1950 pelo Engenheiro Dr. Américo R. Campello – REBECCHI LTDA    - Gestão: EVA LOUISE HYDE.
            Em 1980, o então Diretor-Geral, Rev. Acir Goulart, numa homenagem á Heloísa Marinho, deu ao anexo o nome de EDIFICIO HELOISA MARINHO.
            Uma placa, à direita da entrada principal, diz o seguinte:
“À notável pioneira Heloisa Marinho, cinqüenta anos na vanguarda da educação Pré-Escolar no Brasil, a homenagem carinhosa do BENNETT no seu sexagenário.
12 de outubro de 1980.”

            HELOISA MARINHO (1902...). Ex aluna do Bennett. Primeira turma do curso de Madureza – 1923.
            Ajudou Miss Eva L. Hyde no planejamento e fundação do Instituto Técnico em 1941, curso de formação de professoras de Pré-Escolar, professoras de Educação Doméstica, professoras de Educação Religiosa. Em 1942 com Miss Sarah Dawsey ajudou na fundação do Departamento de Pré-Escolar, pioneiro no Brasil.

           

Miss Anita Harris – Assumiu a Reitoria do Bennett em 1953. Americana de nascimento e brasileira pelos anos dedicados a educação no Brasil.
Em 1954 abriu as portas do col[egio, pela primeira vez, para o Congresso de Inspetores do Ensino Secundário. Durante a sua gestão o Instituto Técnico cresceu  e ganhou o reconhecimento oficial; a Escola de Música Sacra ganhou novo órgão que deu novo entusiasmo as suas atividades sob a orientação do Prof. Albert Ream. No final de 1954, Miss Anita Harris viajou de férias para os Estados Unidos aceitando novos desafios por lá, não voltando mais ao Brasil.



Pode ter suas páginas aumentadas a qualquer momento!
                                                                                                     

sexta-feira, 13 de julho de 2012



          COLÉGIO METODISTA BENNETT

“Como tudo começou”


Em 20 de fevereiro de 1888 a Escola do Alto, na Rua das Laranjeiras, esquina com Rua Alice, começou a funcionar. Tendo como Diretora Miss Mary W. Bruce, permaneceu funcionando até 1891, quando fechou por causa da febre amarela, transferindo-se para Juiz de Fora onde:
        Em 14 de setembro de 1891, com o nome de Colégio Mineiro,  funcionou até 1914, como internato feminino.
      Em 1892, teve origem outro colégio, o Colégio Americano Fluminense. Tendo como Diretora Miss Lula Ross, funcionou até 1915, como internato feminino.
         Em 07 de maio de 1895, fundou-se, o Colégio Americano de Petrópolis. Diretora Miss Martha H. Watts, tendo funcionado até 1919, como internato feminino.
Em 1919, tinha como Diretora Miss Eliza Perkinson que, com a ajuda da Junta de Missões Estrangeiras de Senhoras, comprou, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, um Palacete para o futuro Colégio.
        Em 1920 – já Colégio Bennett – (com a maioria de alunas internas) e, com ajuda de Miss Belle Harris Bennett, presidente da Junta de Missões Estrangeiras de Senhoras de Nashville, Estados Unidos da América, conseguiu a verba para a compra do Palacete e uma chácara aos fundos.
       O Colégio Bennett oferecia, além do currículo oficial, outras atividades tais como:

Grêmio Amigos da Natureza                                     Grêmio de Arte
Grêmio Social Literário                                              Grêmio  de Canto
Grêmio Recreativo                                                     Grêmio de Tênis
Grêmio English Club                                                  Grêmio Conheça a sua Cidade
Grêmio Hipólito de Campos

Todos os Grêmios eram dirigidos por professores de alto gabarito. Os projetos nos diferentes grêmios, ajudavam a formar moças que adquiriam identidade pessoal própria e passavam a ter idéias de justiça e a usar seu saber para a transformação da sociedade.

Biblioteca

Desde 1888, a biblioteca ocupava um lugar de destaque na Instituição. Era um local em que as alunas procuravam ler livros com muito entusiasmo e interesse.
Eram livros trazidos do estrangeiro que ainda não existiam nas poucas livrarias da cidade.  Organizavam-se muitas atividades ligadas à leitura de autores nacionais e estrangeiros. O hábito da leitura era tão incentivado, que as alunas tinham no próprio internato e nas áreas de recreação pequenas estantes de livros, muito procuradas por todas.
Em 1972, com o início das Faculdades Integradas Bennett, foi organizada a Biblioteca Central, no Edifício JW. Ela era usada pelos alunos do Colégio, na parte da manhã e a noite pelos alunos da Faculdade.
No início de 1999 a Biblioteca Central, no primeiro andar do Prédio J.W. passou a ser freqüentada só para alunos da graduação e da Pós Graduação. O Colégio passou a utilizar outro espaço.
Em setembro de 1999, depois da união da Biblioteca do 1º segmento do Ensino Fundamental com a do 2º segmento do Ensino Fundamental, surgiu um novo Espaço com Biblioteca, Hemeroteca, Videoteca, Brinquedoteca e Espaço para exposições – Sala de Múltiplas Linguagens. – Mais uma vez, o Bennett inova, com um espaço de leitura e arte.
                     

Assembléias semanais

Outra atividade extra-classe eram as assembléias semanais, realizadas no último período da manhã, bem variadas e que eram desejadas por todos os alunos. Eram peças teatrais, filmes, dramatizações, audição de piano, flauta, violinos e uma vez por mês, assembléias religiosas.

Classe Lar

Nas décadas de 20 a 30 começou a funcionar outra atividade chamada Classe Lar. Nessa atividade as jovens eram levadas à ter consciência de cidadania. Naquela época, nem mesmo o direito ao voto lhes era permitido, mas a Classe Lar, já as preparava para a participação política. Elegiam a sua diretoria e as respectivas comissões para as diversas atividades. O importante era passar a perceber o outro, a respeita-lo, e considera-lo, dentro de uma perspectiva de participação social.

Campanha Bennett Pró Lázaros

A idéia de criar esta campanha, nasceu na atividade de classe, quando uma aluna mostrou a realidade em que viviam os hansenianos no Brasil. Com ajuda da Profª Eunice Weaver, e outras professoras, as alunas organizaram o Grêmio que apresentou, em seguida, o primeiro festival para angariar fundos.
A campanha passou a ser tradição no Bennett. Além dos recursos dessa festa, toda a comunidade benetense se reunia em torno do mesmo ideal, ajudar o filho sadio do doente de lepra.
Essa campanha começou em 1926, quando foi aberta uma porta enorme no Bennett, de ajuda ao excluído, numa época em que não se falava de cidadania, de defesa de direitos humanos, civis e políticos. Sem usar a expressão atual de Projeto Social, já havia a motivação pela necessidade de captar recursos para intervir sobre algum tipo de problema social, tendo a consciência crítica comprometida com a comunidade. A Festa da Campanha, que era anual, continuou até a década de 70.
A idéia de criar esta campanha, nasceu na atividade de classe, quando uma aluna mostrou a realidade em que viviam os hansenianos no Brasil. Com ajuda da Profª Eunice Weaver, e outras professoras, as alunas organizaram o Grêmio que apresentou, em seguida, o primeiro festival para angariar fundos.
A campanha passou a ser tradição no Bennett. Além dos recursos dessa festa, toda a comunidade benetense se reunia em torno do mesmo ideal, ajudar o filho sadio do doente de lepra.
Essa campanha começou em 1926, quando foi aberta uma porta enorme no Bennett, de ajuda ao excluído, numa época em que não se falava de cidadania, de defesa de direitos humanos, civis e políticos. Sem usar a expressão atual de Projeto Social, já havia a motivação pela necessidade de captar recursos para intervir sobre algum tipo de problema social, tendo a consciência crítica comprometida com a comunidade. A Festa da Campanha, que era anual, continuou até a década de 70.
O Colégio Bennett participava de outros projetos, como o desenvolvido na Fundação Romão de Mattos Duarte, naquela época situada em frente ao Colégio. Alunas do Bennett, acompanhadas de professoras, realizavam atividades que propiciavam o desenvolvimento da parte afetiva, auto-estima, senso crítico, criatividade, iniciativa na sua formação geral. Além disso, favoreciam o acesso à cultura, ao esporte e ao lazer.
Outro projeto social do Bennett desde a década de 30, foi o de alunas que participavam de trabalhos sociais no Instituto Central do Povo, no bairro da Gamboa. O grupo de favelados era muito menor naquela época e as alunas participavam dos projetos que eram apresentados pela comunidade aos seus professores, com comprometimento visando que o mais importante era passar a perceber o outro, a respeitá-lo, e considerá-lo. Mesmo depois de formadas, as alunas continuavam como voluntárias, junto às com crianças da creche, do primário e ginasial. Hugh Clarence Tucker, seu fundador e diretor, havia iniciado o trabalho nessa área precária da cidade, com atendimento médico, dentário e assistência às famílias. Muitos outros projetos sociais aconteceram no Bennett, nesses 118 anos.

Instituto Técnico ( IT )

 Em 27 de março de 1941, foi criado o Instituto Técnico, ( IT ) curso profissionalizante com formação em Educação Pré- Primária, Economia Doméstica, Formação em Educação Religiosa e Serviço Social. Moças de todos os estados do Brasil se matriculavam nesses cursos, voltando para suas cidades de origem abrindo escolas pré-primárias ou Jardins de Infância.O Bennett era o único Colégio no Brasil com este tipo de curso. Em 1954 o Curso foi reconhecido pelo Ministério de Educação e Cultural, como Curso de Nível Médio, permitindo ingresso em cursos superiores.

 

Escola Maternal

Em 20 de abril de 1942 a Escola Maternal inicia suas atividades. O Curso passa a funcionar como Escola Laboratório. As moças tinham aulas teóricas e práticas na mesma Instituição. A Escola Maternal recebia visitas de todo Brasil. Para tanto, foi construída uma sala de observatório, onde visitantes e alunas observavam as crianças sem serem vistas. Podemos falar que todas as Escolas de Educação Infantil no Brasil tiveram origem na experiência do Instituto Técnico do Colégio Bennett. ( o curso era conhecido como Curso  IT )

 

Educação Física


Por não constar ainda do currículo oficial, a Educação Física no Bennett, era uma atividade extra-classe. Essa atividade veio dos outros colégios que deram origem ao Bennett. Era uma atividade sob o controle do Serviço Médico Escolar.
Só a partir de 1997, com a Lei de Diretrizes e Bases para a Educação, definiu-se a Educação Física como “componente curricular da Educação Básica”, sendo facultativo para o curso superior.

Field-Day – Trata-se de uma atividade anual, sempre realizada na comemoração do aniversário do Bennett. Festa ao ar livre, objetivava o desenvolvimento da socialização e de habilidades adquiridas nos diversos setores da arte. Na festa compareciam familiares das alunas, amigos e a comunidade em geral. Essa atividade é realizada pelo Colégio, até hoje, dentro do Auditório Tucker.

Olimpíada Benetense - Na década de 70 tivemos a 1ª Olimpíada Benetense. Os jogos aconteciam durante a semana, sendo no início, uma disputa interna e, mais tarde, com outros colégios do Rio de Janeiro ou colégios metodistas de outros estados brasileiros. Todos os alunos e pais de alunos participam, desde os pequeninos da Educação Infantil, até os adolescentes do Ensino Médio. Ela já aconteceu no Forte de São João, no bairro da Urca, no Clube Fluminense e até no Maracanã. Hoje é realizada no Pátio da Instituição.

TAB

Em 1966 foi criado o Teatro Amador Bennett ( TAB ), pela Profª Lucia Coelho. O TAB foi estruturado exatamente num período histórico para o país, quando os estudantes faziam dele um instrumento de conscientização contra o autoritarismo.
O TAB não tinha como objetivo principal preparar elenco para o futuro, mas preparar uma platéia esclarecida, crítica e consciente. A atividade teatral não buscava estimular vaidades pessoais, mas as potencialidades criadoras e o espírito de equipe.
O TAB é lembrado e reconhecido até hoje, como uma das melhores escolas de formação em artes, como a dança, a música, dramatizações, cenários e figurinos. Era mais uma opção entre as manifestações em artes, que o Colégio Bennett oferecia a seus alunos, sem ônus para seus responsáveis.
Hoje podemos citar dezenas de ex-alunos do TAB que atuam na imprensa, no teatro, no cinema e na televisão.
O TAB continua em funcionamento, com alunos do Colégio Metodista Bennett, com aulas e ensaios semanais, lotando o Auditório Tucker em cada apresentação.

Feira de Ciências

Nos anos 80, o Colégio Bennett inicia uma atividade chamada “Feira de Ciências”, evento que reunia todos os segmentos para uma mostra de atividades dos alunos. Os familiares eram convidados e a comunidade também. Os professores faziam com seus alunos em turmas, o planejamento, a distribuição de funções, confecção de material, apresentação e arrumação em local adequado, dentro da Instituição. Com o mesmo objetivo, essa Feira de Ciências continua até hoje com o nome de “Fazendo e Acontecendo”. 

Creche Bennett

 Em 1982, foi fundada a Creche Bennett, recebendo crianças a partir de 4 meses até 2 anos. Funcionando no horário integral de 7h30min às 18h 30 min.  ou no turno da manhã ou no da tarde. A proposta pedagógica da Creche Bennett era bem definida, com metodologia própria, a “Estimulação Essencial”. Ela foi montada com equipamentos modernos e com observatório de visibilidade unilateral. Ela recebia inúmeras professoras, estimuladoras e demais profissionais, em seus observatórios. A Creche Bennett era modelo de creche na cidade do Rio de Janeiro.
Hoje, em outro prédio, onde funciona o Departamento de Educação Infantil, com crianças a partir de dois anos.

APAB – Associação de Pais de Alunos do Bennett


Em 1926 foi criada por Miss Eva Louise Hyde a Associação de Pais de Alunos do Bennett (APAB). Pode-se perceber a visão administrativa da educadora Miss Hyde que, retirando os pais da cômoda atitude de observadores e críticos, chamou-as a refletir, junto com os professores, sobre a melhor maneira de educar os seus filhos.
Funcionando até hoje com reconhecida atuação, está sempre em contato com a Direção do Colégio. 

Grêmio de Ex-Alunos

O Grêmio de Ex-Alunos foi fundado em 1929, com a finalidade de fazer com que os        ex-alunos não perdessem o vínculo de carinho e cooperação, mantendo a mística e o sentido de pertencimento à Instituição.
Hoje, mantém encontros semanais às quartas feiras de 14h 30 minutos às 17 horas – Prédio JW, 3º andar – sala 302.
No ano de 2005 recebem visitas de ex-alunos do Pará, do Maranhão e de cidades ao redor.
Voltou a realizar o já tradicional Bazar da Pechincha.
Participou também, da Festa Junina – “Na Trilha da Roça”, com Barraca em que foram vendidos doces, salgados e artesanato.

AFIMB – Associação de Funcionários do IMB

 Em 1982 – foi criada oficialmente a Associação de Funcionários do IMB (AFIMB). Desde 1977 já existia um grupo de funcionários solidários com os colegas que passavam dificuldades. De 1982 a 1984, os funcionários já recebiam ajuda para o transporte, antes da lei que instituiu o Vale Transporte, que só em 1985 tornou-o obrigatório. Mais uma vez o Bennett inova. O Projeto de Alfabetização foi executado em 1983, com um ótimo resultado. Esse Projeto foi sempre se renovando nas diferentes administrações na Instituição.

ADCEBEN / ADFIB


Entre 1985 e 1986 organizaram-se a Associação dos Docentes do Bennett (ADOCEBEN), e a Associação dos Docentes das Faculdades (ADFIB), ambas importantes agremiações dos profissionais da educação. As duas associações são bem atuantes nos dias atuais.

ADCEBEN / ADFIB


Entre 1985 e 1986 organizaram-se a Associação dos Docentes do Bennett (ADOCEBEN), e a Associação dos Docentes das Faculdades (ADFIB), ambas importantes agremiações dos profissionais da educação. As duas associações são bem atuantes nos dias atuais.

Faculdades Integradas Bennett


A implantação das Faculdades Integradas Bennett, aconteceu em julho de 1971. Sonho antigo de tantos que aqui passaram. Alunos que saíam do então segundo grau que antes procuravam cursos em instituições de nível supeiror, agora podiam continuar seus estudos no Bennett.
Os primeiros cursos oferecidos foram: Direito, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Econômicas, Administração de Empresas, Desenho e Plástica (atual Licenciatura em Educação Artística) e Teologia.
Os cursos das Faculdades Integradas Bennett, tiveram início no dia 26 de agosto de 1971 com trezentos alunos aprovados no Vestibular.
Ao longo dos anos outros cursos começaram a funcionar como: Relações Internacionais, Ciências da Computação, Fisioterapia, Nutrição. Em 2005 iniciamos Educação Física e Normal Superior.
A caminho da Universidade, as Faculdades Integradas Bennett, em 2004 foram aprovadas, por unanimidade, pelo Conselho Nacional de Educação, passando a Centro Universitário,  o UNI BENNETT.

N.P.P.G.

O Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação (N.P.P.G.), foi criado em 1982, com o objetivo de aprofundar conhecimentos e desenvolver os profissionais em suas respectivas áreas de atuação, contando com professores qualificados e titulados. Hoje em 2006, o N.P.P.G. oferece Cursos de Pós-graduação Latu Senssu nas áreas de Arquitetura e Artes, Ciências Sociais Aplicadas, Educação e Humanidades, Saúde e Tecnologia.
  

Projeto Memória


O Projeto Memória, funciona na Instituição desde 1983, reunindo em pastas e em caixas o patrimônio histórico da instituição. No sótão do Palacete São Clemente tínhamos até 2004, uma exposição montada, com móveis e utensílios da memória da instituição. A proposta do século XXI é tirar dos arquivos toda a memória, mostrando em exposições, vídeos institucionais e na memória digital.
Em 2002 no Salão Nobre do Palacete São Clemente, foi montada, com móveis vindos do Colégio Americano de Petrópolis, a Sala como  na época da compra do Palacete. Foram trazidos do sótão, peças raras de mobiliário de época. O Bennett recebeu, em regime de comodato, nessa ocasião, do bisneto de Miguel Couto, a mesa de serviço e a escrivaninha do renomado médico, quando morava no Palacete. Inauguramos o Salão , com uma Exposição do Prof. Bandeira de Mello, com quadros premiados. O professor citado trabalha na Instituição há mais de vinte anos.
O Projeto Memória montou em 2001 a exposição de fotos de Ex-Diretores Gerais – de 1920 a 2004. Deu lugar também a outra exposição: “Ex-alunos em destaque na cidade, no país e no mundo”  Essas duas em molduras de alumínio e vidro anti-reflexo, que o Grêmio dos Ex-alunos, ofereceu à Instituição. Acrescidas ao acervo, reuniram-se em cartão preto, cópias de fotos do Colégio Americano de Petrópolis, fotos antigas, de prédios que foram demolidos e do pátio, na época da compra.

FaCE – Faculdade de Cultura e Existencialidade


Aos idosos da comunidade foi reservado um espaço com a criação da Faculdade de Cultura e Existencialidade – FaCE – a partir de março de 1992. Nesse espaço são oferecidos cursos que abrangem as áreas de  Artes Plásticas, Ciências Humanas e Sociais, Informática e Expressão Corporal. São também organizados passeios, visitas a museus, teatro e encontros de confraternização. Os trabalhos dos alunos são mostrados em exposições internas ou a convite de outras instituições. 

Pastoral Escolar e Universitária

A Pastoral Bennett além de participar ativamente da vida da Instituição, em suas decisões administrativas e pedagógicas, oferece diversos serviços à comunidade, tais como: celebrando as datas do calendário cristão e outras especiais; celebrando formaturas e dando atendimento clínico pastoral.

Coral UniBennett

A música sempre esteve presente na história do Bennett. O Canto Coral começou na década de 40, tendo seguido desde então uma trajetória de destaque entre os corais da cidade do Rio de Janeiro.
 Desde fevereiro de 2004, temos o Coral Universitário Bennett, participando de solenidades  e momentos musicais. Em 2005 cantou em abertura de Seminários dentro e fora da Instituição, Recitais com outros corais, Recital  de Páscoa e Final de Ano, com a Academia Sinfônica Petrobrás.

Centro Cultural

 Em 02 de maio de 2001, foi criado o Centro Cultural Bennett. Com objetivo de integrar as iniciativas desenvolvidas pelos diversos setores da Instituição na área cultural, possibilitando à comunidade o acesso às artes.
 Com esta visão contemporânea o Instituto Metodista Bennett está presente, investindo crescentemente nas ações educativas e em seus espaços, promovendo acesso qualitativo ao acervo de conquistas artísticas para um público cada vez maior. Para exposições, contamos com várias áreas, sendo as mais usadas Salão Nobre, Corredor Cultural, Espaço de Múltiplas Linguagens/Sala Dinorah Vital Brasil, Galeria de Artes/Sala Solange Leobons e o Núcleo de Artes/Sala L.P.Pedral Sampaio

Projeto Musical conta hoje com uma sala de concertos, o Auditório Tucker/Sala Armando Prazeres, onde ensaiam e se apresentam a Orquestra Sinfônica Petrobrás, a Academia Sinfônica Petrobrás e a Orquestra Mirim Armando Prazeres. Convênio firmado em maio de 2002.
No convênio, a Orquestra ficou responsável pela reforma do Auditório Tucker.
Construído em 1942, o Auditório recebeu este nome em homenagem ao reverendo Hugh Clarence Tucker, missionário norte-americano que, em 1886, desembarcou no Brasil para difundir os ensinamentos religiosos metodistas.
O Auditório, que tem capacidade para 560 pessoas, não dispunha, em sua estrutura original, de condições acústicas para receber um conjunto orquestral até a vinda da Orquestra, que passou a ensaiar no Auditório.
Hoje, além de servir como palco de importantes eventos e acontecimentos no Bennett, o AuditórioTucker conta em seu calendário com uma programação fixa com a Orquestra Petrobrás Sinfônica.
A série A Prata da Casa inaugurou um novo espaço para a música de câmara na cidade do Rio de Janeiro. São oito concertos com uma programação eclética do barroco ao romântico, do jazz à música popular brasileira. As apresentações lotam o Auditório e a sua galeria.
Um dos mais importantes itens da reforma do Auditório Tucker foi o Steinway, um piano de cauda inteira, com registro mundial na Alemanha da vinda do piano para o Rio de Janeiro, em maio de 1914. Após 4 meses no conserto, o piano com nova pintura, novas cordas, parte da máquina, pedal e teclado restaurados. Algumas peças vieram diretamente de Nova Iorque.
A restauração e conservação ficaram a cargo do especialista norte-americano George Boyd. 

Outras atividades ligadas ao Centro Cultural: Coral UniBennett, Cine UniBennett e  UniBennett Musical.

Temos caminhado durante todos esses anos, procurando e muitas vezes sendo pioneiros, em diversos segmentos.
 Num novo milênio, com as dificuldades do momento enfrentadas pelas  universidades brasileiras, estamos com muitas alternativas para dar continuidade no que tanto acreditaram aqueles que nos antecederam.



                                                                                      10/02/06
                                                                              Profª Vilna Baggio
                                                                        Assessora Cultural do IMB